O título deste artigo é angustiante. Posso deixar meu leitor ou leitora confuso. Se eu sei os problemas, também sei quais são as soluções. Que eu descobri a fórmula mágica. Não é isso. Eu sei pontuar os problemas, porque vivo a educação 24 horas, como professora que sou com quase 20 anos de magistério público. Sei o que é querer dar uma aula e não ter nem o giz, pedir uma folha de sulfite e escutar um não. Lápis de colorir nem pensar. Realmente ser professor num país que não entende, que a educação liberta seu povo, é complicado.
O Brasil ocupa a 60ª posição no ranking de educação, numa lista com 76 países, só ficando a frente de países como Argentina, Colômbia e Gana, segundo os dados da OCDE( A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Mas porque isto acontece? Eu acredito que seja devido o valor de investimento por aluno, que é um dos menores.
Enquanto aqui se gasta U$ 2.751 por aluno, a Rússia gasta U$ 4.100 e os Estados Unidos U$ 10.000. Claro que este não é o único problema da Pátria Educadora, mas é uma das barreiras e o que mais dificulta. Um governo que não investe na educação do seu povo, não é um governo para ser levado a sério.
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