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domingo, 17 de setembro de 2023

POSSE DE EZIO DÉDA, PARA A CADEIRA Nº 19, DA ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS



Em uma cerimônia emocionante realizada na noite desta quarta-feira, 13, tomou posse na Academia Sergipana de Letras (ASL) o arquiteto, professor e escritor Ezio Déda. Ele, que também é diretor-superintendente do Instituto Banese desde 2012, assumiu o cargo honorífico ao ocupar a cadeira de número 19, sucedendo o escritor Jácome Góes. A solenidade aconteceu no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, projeto de autoria de Ezio, onde o mesmo recebeu o diploma e o distintivo da ASL, além dos cumprimentos dos familiares, amigos, representantes de academias literárias e autoridades.


O presidente da Academia Sergipana de Letras, José Anderson do Nascimento, justificou o ingresso de Ezio na Academia a partir de suas contribuições culturais. “A posse de um acadêmico representa a renovação da instituição. É um cargo honorífico, ou seja, o novo membro ingressa na academia pelo seu valor cultural, pela sua produção na escrita, na poesia, pelo ativismo cultural, como é o caso de Ezio Déda que é um dos ativistas de maior projeção no estado de Sergipe. Esses atributos todos levaram Ezio à eleição na academia e hoje estamos celebrando a solenidade de sua posse”, destaca José Anderson.


Responsável por saudar Ezio Déda durante o ato solene, o professor e acadêmico Jorge Carvalho, fez um discurso emocionante permeado por relatos de momentos marcantes da vida de Ezio Déda. “Ezio foi eleito por unanimidade e hoje estou muito feliz porque tenho certeza que a academia acertou, afinal, ingressa hoje um dos nomes mais importantes da vida intelectual de Sergipe no século XXI. Um homem ainda jovem, mas com um acervo de contribuições imenso que sem dúvida levará para a Academia Sergipana de Letras. Hoje é o dia de reconhecer a sua história”, comemora Jorge.


Representando o Governador do Estado de Sergipe, Fábio Mitidieri, a presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, Antônia Amorosa de Menezes, demonstrou sua emoção com mais essa conquista de Ezio Déda. “A figura de Ezio é um marco no cenário da cultura sergipana. Hoje representado o governador que assim como eu o admira muito. Através da sua inteligência, da sua visão, da sua estética e do seu conhecimento sobre a cultura sergipana, Ezio tem dado enorme contribuição não apenas como arquiteto, mas com sua sensibilidade de poeta e com o seu compromisso com a cultura sergipana. A Academia Sergipana de Letras ganha muito com a inteligência inaugural, juventude, competência e visão futurista de Ezio Déda”, revela Amorosa.  


A cerimônia também foi prestigiada pelo presidente do Banco do Estado de Sergipe, Marco Antônio Queiroz. “Ezio é mais que um arquiteto, é mais que o curador do Instituto Banese, é mais que poeta. Ezio é um patrimônio de Sergipe, uma personalidade inquieta, com uma produção frenética. Todos os movimentos que Ezio fez transcenderam a ele. São projetos que elevam a cultura sergipana, então, não poderia deixar de prestigiá-lo nesse momento juntamente com nossa equipe do Banese, afinal, estamos contemplados com a posse do novo acadêmico da Academia Sergipana de Letras “.


A casa de Tobias Barreto e de tantos ilustres membros agora é também a casa de Ezio Déda que se compromete a contribuir, disponibilizando seu talento, conhecimentos e experiências. Ele falou da honra em ingressar na Academia Sergipana de Letras. “Vejo como um coroamento de um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo de minha vida. É uma honra tamanha e também muita responsabilidade poder participar da Casa de Tobias Barreto. Estou sendo muito acolhido e sei do compromisso de levar meu conhecimento, minha experiência e principalmente o meu desejo de contribuir com a Academia Sergipana de Letras e com a sociedade sergipana”.
 

 

sexta-feira, 18 de março de 2016

ESPECIAL? SIM !

                       

             
PARTE I

O maior problema para o professor brasileiro, não é a falta de material pedagógico. Todos sabem que eles são artistas, se viram, aprendem com anos de ingerência do setor público a transformar lixo em luxo. Quase todos sabem transformar a garrafa pet em diversos recursos para trabalharem em sala de aula, com a ajuda de pedaços de E.V.A e etc e tal.




O maior problema para o professor é receber, na sua sala de aula, um aluno especial, ou seja, com necessidades especiais, e ele não está errado. Chocados? Pois é, o sistema é obrigado a fazer a matrícula da criança, sob pena de responderem na justiça todos os envolvidos, na negativa: do Secretário da Educação ao Diretor Escolar.


Contudo, a obrigatoriedade não ensina, não capacita o professor e o aluno cai de pára-quedas dentro do mundinho quadrado de todos, causando uma quebra de rotina, que muitos não digerem com facilidade. A criança é matriculada, os pais só sabem apresentar o papel de autorização, como se dissessem, "Pronto, agora o problema é de vocês", o sistema dá as costas, já que a única preocupação dos governantes é fugir das penalidades, e o professor fica só, sem treinamento, recursos específicos e apoio.


E a criança, nesta história, qual é o seu protagonismo? Quase que nenhum. São dois perdidos no processo ensino-aprendizagem: o professor e o aluno. E aí, o tempo passa, ambos ficam estressados, e a maior vítima é a criança que fica com seu desenvolvimento comprometido.


Cris Souza

18.03.2016


Educadora Cris Souza, pedagoga, jornalista, escritora e professoras da rede pública estadual e municipal - Aracaju/Se

domingo, 13 de março de 2016

O MAL-AMADO

E percebi, que pessoas mal-amadas são perigosas. Elas envenenam nossas vidas e o pior, percebemos, mas como mosca pega numa armadilha, não procuramos fugir, somos envolvidos, capturados. Pessoas mal-amadas, não falam, choram. Não argumentam, mas convencem. São ardilosas, inventam situações, mentem. Gostam de ver o circo pegar fogo literalmente, sentem prazer em ver o outro sofrer, também. Porque não podemos negar, o mal amado é um sofredor, sofre tanto com seus medos que só conseguem sobreviver sugando a felicidade do outro. Gente mal-amada me assusta, confesso. Fico arrepiada quando percebo um deles. Tento sair de fininho, dou desculpas para não aceitar seus convites, risco da minha agenda telefônica, escluo das redes sociais, sabe como é, busco me proteger como posso. Fico na esperança que alguém invente uma vacina para nos proteger de gente assim, mortalmente doente. Mas, nem sempre foi assim. Eu tinha pena, ficava compadecida, tentava ajudar e pasmem, quando menos esperava, uma picada envenenada. Pois é, eles são venenosos, quando picam, ficamos acamados, enfermos, com dores terríveis na alma e no coração. Muito tempo para uma recuperação plena. O corpo cicatriza rápido, mas quando a ferida é na alma, a coisa muda de figura. O mal-amado também é conhecido como amigo falso, traíra, sangue ruim e etc. A diferença do mal-amado para o bem-amado, é que o bem-amado, cai, se levanta e segue adiante, o mal-amado, cai e tenta se levantar derrubando o outro. Está com pena, leve um deles para sua casa. Depois me dê um feedback.
13.03.2016

Cris Souza

sábado, 12 de março de 2016

Minhas Saudades

De vez em quando, bate uma saudade. Saudade da minha infância, dos meus amigos queridos que não encontro mais, da minha professorinha que me ensinou o bê-a-bá, do catecismo, das brincadeiras de roda e pega-pega. Sim, assumo, sou uma pessoa saudosista de carteirinha.
Saudade dói, machuca, mas contudo devolve a nós, momentos marcantes, belos, que teimam em ficar como lembranças. Sinto falta das conversas na porta de casa, com os vizinhos, dos passeios para tomar banho no rio e dos cozinhados que fazia com minhas irmãs, no quintal de casa, com os ingredientes doados por nossa mãe.
Saudade da minha cartilha, da minha saia plissada do uniforme escolar e da sopa de verdura, onde todos que podiam, levavam uma verdura.
Só não sinto falta da sala da direção, onde nunca fiquei, mas fui ameaçada uma única vez de ficar de castigo ao lado de um esqueleto, kkkkkkk. Hoje não sei, se o tal esqueleto existia. Mas morria de medo.
Vejo que minhas memórias mais reais, são os fatos vividos no chão da escola. Tudo meu gira em torno de uma escola. Minha saudosa mãe dizia, esta nasceu para ser professora, ou então: "Ela vai morrer" de tanto estudar". Lembranças boas, saudades fincadas na alma. Vou parar por aqui, me deu saudade de mim.

12.03.2016

domingo, 6 de março de 2016

A Porta do armário

E tem momentos que ficamos tristes, sem vontade sair, de ver gente, enfim de viver. Conversando com meu amigo filósofo e escritor Domingos Pascoal de Melo, cadeira nº 17 da Academia Sergipana de Letras sobre este momento de fragilidade, fiquei estimulada a escrever este texto.
Somos suscetíveis a queda de humor, acredito que em algum momento abrimos a porta do armário das tristezas e ficamos cara a cara com os nossos medos. Cabe a nós buscarmos forças para fechar a porta do armário e seguirmos adiante.
E assim fico a imaginar nossos estudantes que chegam a  escola emburrados, chateados e ficam dispersos sem aprender. Crianças que por algum motivo são infelizes, mas que a escola não busca saber de verdade quais são estas razões de fato. Não acredita que as crianças se estressam e nem que tenham a necessidade de abrir a porta do armário.
Precisamos entender que  elas são homens  e mulheres pequenos, são nossas miniaturas com sentimentos e vontade. Têm sentimentos como a raiva, alegria, tristeza, decepção e etc. A escola necessita olhar cada criança com mais atenção, reconhecer o ser dentro dela e formar cidadãos prontos para transformar o mundo que nos cerca. Criança feliz é criança livre, determinada e capaz de aprender e apreender. 
Já dizia Paulo Freire:


Escola é

... O lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.


O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.


E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.


Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.


Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!


Ora é lógico...


Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. 



Educadora Cris Souza
07.03.2016

quinta-feira, 3 de março de 2016

As crianças e a alfabetização nossa de cada dia

A criança estar no 5º ano sem saber escrever o seu próprio nome, é chocante demais. De quem é a culpa? dos pais, da escola, do sistema ou da própria criança?
Realmente não dá para entender algo desta natureza. As crianças são inteligentes, perspicazes e espertas. Não tem como justificar um fracasso desta proporção. A escola precisa assumir o seu papel em todo processo. A criança tem que aprender de forma efetiva a se comunicar usando a palavra escrita e falada. Não tem justificativa para explicar esta falta de vergonha. Todos precisam assumir a sua parcela de culpa e buscar reverter este triste quadro, tratando este estudante como se fosse alguém agonizando numa UTI. Todos juntos em prol de curar a doença do analfabetismo. Alfabetizar é ensinar a criança a ler o mundo. E a criança que aprende a ler o mundo, é uma criança participativa e independente. Nesta idade, aos 10 anos, a criança precisa ler, escrever bem, e interpretar o texto com excelência, a não ser que a mesma tenha algum distúrbio mental. O professor não pode lavar as mãos, os pais precisam correr atrás do prejuízo e a criança, entender que estudar é uma necessidade vital. Que só o conhecimento transforma o homem e a sociedade. Está na hora de acordarmos para estas questões. A educação libertadora não sufoca o indivíduo, muito pelo contrário, liberta e fortalece o ser. Vamos educar as nossas crianças para não precisarmos punir os adultos ( Pitágoras).

Educadora Cris Souza
03.03.2016

domingo, 28 de fevereiro de 2016

MEU FAZER PEDAGÓGICO

Sempre trabalhei buscando fomentar a leitura e a escrita, desde que fui alfabetizada. Daí alfabetizei as irmãs, os vizinhos e hoje busco atingir a todos com minhas ideias maluquinhas, kkkkk, a Biblioteca Comunitária Bcvl, Café Poético Sergipano e o Sarau Sergipano de Mulheres. E o melhor, sempre encontro sonhadores como eu, não é Domingos Pascoal, Claudia Stocker e Neide Honorato? Na foto, em 2007, respondo pq criei a BCVL. Porque percebi que as crianças que frequentavam o cantinho de leitura da sala, eram mais desenvolvidas. A leitura é tudo de bom.

Esta sou EU



E eu estou terminando um curso de Conselheiros Escolares( MEC), Gestão para a Aprendizagem, pela Fundação Lemann e Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, pela Gama Filho, este último mais uma pós, tudo online, fora minhas atribuições profissionais, livros para lançar, o Café Poético Sergipano e o Sarau Sergipano de Mulheres. Não vamos esquecer o meu xodó, Biblioteca Comunitária Bcvl, POXA, sabe de uma coisa, gosto disso, penso que nasci para ficar de pé, para correr se for o caso, porque não sei esperar, nasci de 7 meses. Não reclamo dos meus afazeres, a vida para mim é isso, é movimento, é fazer a hora, é não culpar os outros pelos meus defeitos e limitaçoes. Eu crio, isso todo mundo sabe, não copio e não deixo de dar os créditos, sou vaidosa, meu grande defeito, mas amo as pessoas, amo gente. Quando morrer,quero deixar uma mensagem de otimismo, se vc quer, vc pode. Que venha o MAC/ASL- Academia Sergipana de Letras, estou pronta para colaborar. Goethe já alerta: quem tem bastante por dentro, pouco precisa de fora, gostei. Vou começar a praticar, quem sabe chego a Deus, mais depressa, rs.

Educadora Cris Souza
03.10.2015

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Educar para a Vida - Cris Souza


Educação, palavra tão falada, mas na verdade tão ignorada. O que é educação? O que é educar? Qual a diferença entre ensinar e educar? Vamos por partes. Educação, segundo o dicionário de Aurélio, é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano. Dando prosseguimento, ainda consta neste dicionário, que é polidez e civilidade.
Pelo visto alguma coisa não está funcionando bem. O que vemos na sua maioria, são pessoas grosseiras umas com as outras, sem o mínimo de gentilezas. Jovens que não sabem cumprimentar, que não conseguem pronunciar um simples bom dia, boa tarde e boa noite, o básico de uma boa educação. Que em vez de um com licença, invadem e destroem.
Seres que preferem agredir, matar e violentar. Que não têm a mínima vontade de aceitar o outro, com suas características peculiares, afinal, somos diferentes, e o nosso direito acaba, quando começa o do outro.
Educar então seria aprender a respeitar, a compreender, a ter tolerância. Entender que os valores existem para ajudar os seres humanos a conviverem em harmonia, em comunhão. Então se presume que a escola não está educando, muito pelo contrário, esta instituição preocupa-se somente em formar trabalhadores, mãos de obra para o enriquecimento do país e não em formar cidadãos, seres preocupados com os problemas de seu povo, comprometidos com as causas sociais.
Ensinar é o ato meramente mecânico de passar os conteúdos programáticos, conhecimentos, sem o professor se envolver afetivamente com seu aluno. O aprendizado acontece de forma impessoal e formal. Mas pelo visto este aprendizado está deixando também a desejar, pois os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mostram que estamos longe de alcançar o patamar ideal. Então a pergunta que não quer calar: ‘’ESTAMOS FRACASSANDO EM ENSINAR E EDUCAR’’? A escola não está conseguindo desenvolver a sua função social. Isto é um fato com argumentos. A escola está falida. Esta instituição formal não atende aos anseios de uma juventude que quer desvendar, desbravar o desconhecido, que é vista como número. A massificação é geral.
Enquanto a educação ver o aluno como número nada vai mudar. Só fracassará. E esse caos aqui relatado, continuará. ‘’NINGUÉM POR TODOS E TODOS SEM NINGUÉM’’. A educação de qualidade precisa tratar a criança com excelência, mostrar que ela pode ser sujeito de seu aprendizado, que só ela pode se educar e se afastar da mediocridade. Que o mestre é só mais um partícipe deste longo processo, não é o dono do saber.

Autora: Educadora Cris Souza

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Imortal Domingos Pascoal de Melo





















Falar deste moço é fácil, é uma pessoa do bem, é um ser íntegro, gentil e humano. É gente que faz, produz, articula, promove e integra. Costumo chamá-lo de " cabecinha", kkkkk, porque sua cabeça não para, sempre trabalhado em prol da sociedade. DEPOIS CONTINUO. São tantas coisas para falar deste anjo.

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